Língua pastó
O pastó ou pachto ( پښتو, AFI: [pəʂ'to]), também conhecido como afegão ou afegane (verificam-se, por vezes, os estrangeirismos pashto, pashtu, pashtun, pushtu, pushto, pushtun ou pashtoe, em algumas fontes) é uma das línguas nacionais do Afeganistão (a outra é o persa dari) e um dos idiomas oficiais das províncias ocidentais do Paquistão. Integrante da família das línguas iranianas, a língua pastó é falado pelos pastós (pachtuns), os "afegãos étnicos", que residem principalmente tanto no Afeganistão quanto nas províncias ocidentais do Paquistão.
O pastó é escrito com uma versão modificada do alfabeto persa-arábico.
O termo vernáculo pastó ocorre em português desde os primeiros dicionários da língua portuguesa - estava já na primeira edição do Dicionário de Caldas Aulete, publicada em 1881, e continua até hoje no Aulete como sinônimo de etnia e língua afegã. Também estava no Dicionário Brasileira da Língua Portuguesa, na primeira edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras organizada por Antônio Houaiss, no grande dicionário de inglês-português de Houaiss, no Michaelis e nos dicionários portugueses da língua.
Segundo o Dicionário Houaiss, a forma vernácula nos terá chegado pelo inglês pashto ou pelo francês pachto, vindo da palavra patxto - nome da etnia na própria língua pastó. Antigamente, os pastós eram chamados "afegãos", e a etnia pastó era chamada "etnia afegã", e a língua pastó, língua afegã. Em tempos mais recentes, a versão aportuguesada de pashto tornou-se mais necessária, para diferenciar a população total do Afeganistão, composta não apenas por "afegãos étnicos" (pastós), mas também por tadjiques, persas, etc, do grupo específico pastó.
Por sua vez o gentílico "afegão", segundo Houaiss, corresponde ao aportuguesamento (1949) do inglês "Afghan" e do francês "afghan", formas provavelmente oriundas do persa afghan.
O pastó é escrito com uma versão modificada do alfabeto persa-arábico.
O termo vernáculo pastó ocorre em português desde os primeiros dicionários da língua portuguesa - estava já na primeira edição do Dicionário de Caldas Aulete, publicada em 1881, e continua até hoje no Aulete como sinônimo de etnia e língua afegã. Também estava no Dicionário Brasileira da Língua Portuguesa, na primeira edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras organizada por Antônio Houaiss, no grande dicionário de inglês-português de Houaiss, no Michaelis e nos dicionários portugueses da língua.
Segundo o Dicionário Houaiss, a forma vernácula nos terá chegado pelo inglês pashto ou pelo francês pachto, vindo da palavra patxto - nome da etnia na própria língua pastó. Antigamente, os pastós eram chamados "afegãos", e a etnia pastó era chamada "etnia afegã", e a língua pastó, língua afegã. Em tempos mais recentes, a versão aportuguesada de pashto tornou-se mais necessária, para diferenciar a população total do Afeganistão, composta não apenas por "afegãos étnicos" (pastós), mas também por tadjiques, persas, etc, do grupo específico pastó.
Por sua vez o gentílico "afegão", segundo Houaiss, corresponde ao aportuguesamento (1949) do inglês "Afghan" e do francês "afghan", formas provavelmente oriundas do persa afghan.
País
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Afeganistão
O território do Afeganistão foi um ponto essencial para a rota da seda e para a migração humana. Arqueólogos encontraram evidências de presença humana remontantes ao Paleolítico Médio. A civilização urbana pode ter começado entre 3,000 e O país fica em uma localização geoestratégica importante que liga o Oriente Médio à Ásia Central e ao subcontinente indiano, tendo sido a casa de vários povos através dos tempos. A terra tem testemunhado muitas campanhas militares, desde a Antiguidade: as mais notáveis feitas por Alexandre o Grande, Chandragupta Máuria, Gêngis Cã, pela União Soviética e, mais recentemente, pelos Estados Unidos e OTAN. Também foi local de origem de várias dinastias locais como os Greco-bactrianos, Cuchanas, Safáridas, Gasnévidas, Gúridas, Timúridas, Mogóis e muitos outros que criaram seus próprios impérios. -
Paquistão
O território que hoje constitui o Paquistão moderno foi o lar de várias culturas antigas, como a Mergar durante o Neolítico, da Civilização do Vale do Indo durante a Idade do Bronze e, posteriormente, foi a sede de reinos governados por pessoas de diferentes credos e culturas, como hindus, indo-gregos, muçulmanos, turco-mongóis, afegãos e siques. A região foi governada por vários impérios e dinastias, como o Império Máuria indiano, o Império Aquemênida persa, o Império de Alexandre, o Califado Omíada árabe, o Império Mongol, o Império Durrani, o Império Sique e o Império Britânico. Como resultado do Movimento Paquistanês, liderado por Muhammad Ali Jinnah, e pela luta da região por independência política, o Paquistão foi criado em 1947 como uma nação independente para os muçulmanos das regiões no leste e no oeste do subcontinente indiano, onde havia uma maioria muçulmana. Inicialmente um domínio, o Paquistão adotou uma nova constituição em 1956, tornando-se uma república islâmica. A guerra civil, em 1971, resultou na secessão do Paquistão Oriental como um novo país chamado Bangladesh.