Língua tigrínia
O tigrinha ou tigrínia (ትግርኛ, transl. tigriññā) é uma língua semítica etiópica falada pelo povo tigrínio, da região homônima do norte da Etiópia e da Eritreia, onde é a língua nacional, e entre emigrantes destas regiões residentes em Israel (os Beta Israel).
O mais antigo exemplo escrito do tigrínia é um texto sobre legislação local no distrito de Logosarda, no sul da Eritreia, que data do século XIII.
Na mesma Eritreia, durante o domínio britânico, o Ministro da Informação mandou publicar um jornal semanal em tigrínia, vendendo 5 mil cópias por semana - primeiro periódico impresso no idioma.
Até antes do curto tempo em que a Eritreia formou uma federação com a Etiópia, a língua tigrínia, junto com o árabe, foi a língua oficial do país. Em 1958, antes da anexação, foi substituída pelo amárico. Desde a independência da Eritreia em 1993, o tigrínia mantém-se com o status de "língua de trabalho" dessa nação, sendo o único estado onde é reconhecida num nível nacional.
O mais antigo exemplo escrito do tigrínia é um texto sobre legislação local no distrito de Logosarda, no sul da Eritreia, que data do século XIII.
Na mesma Eritreia, durante o domínio britânico, o Ministro da Informação mandou publicar um jornal semanal em tigrínia, vendendo 5 mil cópias por semana - primeiro periódico impresso no idioma.
Até antes do curto tempo em que a Eritreia formou uma federação com a Etiópia, a língua tigrínia, junto com o árabe, foi a língua oficial do país. Em 1958, antes da anexação, foi substituída pelo amárico. Desde a independência da Eritreia em 1993, o tigrínia mantém-se com o status de "língua de trabalho" dessa nação, sendo o único estado onde é reconhecida num nível nacional.
País
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Eritreia
Eritreia é um país multi-étnico, com nove grupos étnicos reconhecidos em sua população. A maioria dos residentes falam línguas da família afro-asiática, seja das línguas semíticas etíopes ou dos ramos cuchíticos. Entre essas comunidades, os tigrínios constituem cerca de 55% da população, com o povo tigré constituindo cerca de 30% dos habitantes. Além disso, há várias minorias étnicas nilóticas de fala nilo-saariana. A maioria das pessoas no território adere ao cristianismo ou islamismo. -
Etiópia
Considerando que a maioria dos Estados africanos têm muito menos de um século de idade, a Etiópia foi um país independente continuadamente desde tempos passados. Um Estado monárquico que ocupou a maioria de sua história, a Dinastia Etíope, tem suas raízes no Quando o continente africano foi dividido entre as potências europeias na Conferência de Berlim, a Etiópia foi um dos dois únicos países que mantiveram sua independência. A nação foi uma dos (apenas) três membros africanos da Liga das Nações, e após um breve período de ocupação italiana, o país tornou-se membro das Nações Unidas. Quando as outras nações africanas receberam sua independência após a Segunda Guerra Mundial, muitas delas adotaram cores da bandeira da Etiópia, e Adis Abeba tornou-se a sede de várias organizações internacionais focadas na África. Em 1974, a dinastia, liderada por Haile Selassie, foi deposta. Desde então, a Etiópia foi um Estado secular com variação nos sistemas governamentais. Hoje, a capital do país ainda é sede da União Africana e da Comissão Econômica das Nações Unidas para a África.