Língua castelhana
O castelhano (castellano) ou espanhol (español) é uma língua indo-europeia românica ocidental do grupo ibero-românico que evoluiu a partir de vários dialetos do latim falados no centro-norte da Península Ibérica por volta do século IX. Originada na Península Ibérica, tem centenas de milhões de falantes nativos nas Américas e na Espanha. É uma língua mundial e a segunda língua mais falada no mundo, depois do mandarim.
O castelhano faz parte do grupo de línguas ibero-românicas, que evoluiu de vários dialetos do latim vulgar na Ibéria após o colapso do Império Romano do Ocidente, no século V. Os textos latinos mais antigos com vestígios do castelhano vêm do norte da Península Ibérica, no século IX, e o primeiro uso sistemático da língua aconteceu em Toledo, uma proeminente cidade do Reino de Castela, no século XIII. A partir de 1492, a língua castelhana foi levada para os vice-reinados do Império Espanhol, principalmente para as Américas, além de comunidades de língua espanhola residentes em outros países, com destaque para os Estados Unidos com mais de 40 milhões de falantes nativos de espanhol e territórios na África, Oceania e Filipinas.
Um estudo de 1949 do linguista ítalo-americano Mário Pei, analisando o grau de diferença do pai de uma língua (Latim, no caso das línguas românicas) comparando fonologia, flexão, sintaxe, vocabulário e entonação, indicou os seguintes percentuais (quanto maior a percentagem, maior a distância ao latim): no caso do castelhano, é uma das línguas românicas mais próximas ao latim (20% de distância), atrás apenas da Sardenha (8% de distância) e italiana (12% de distância). Cerca de 75% do vocabulário moderno castelhano é derivado do latim, através do latim, grego antigo. O vocabulário castelhano tem estado em contato com o árabe desde cedo, tendo se desenvolvido durante a era Al-Andalus na Península Ibérica. Com cerca de 8% de seu vocabulário sendo de origem árabe, esta língua constitui a segunda maior fonte de vocabulário após o próprio latim. Também foi influenciado pelo basco, ibérica, celtibérica, visigótico e pelas línguas ibero-românicas vizinhas. Além disso, absorveu o vocabulário de outras línguas, particularmente outras línguas românicas (francês, italiano, galego, português, catalão, occitano, e sardo), assim como de quíchua, náuatle e outras línguas indígenas das Américas.
O castelhano é uma das seis línguas oficiais das Nações Unidas. Também é usado como língua oficial pela União Europeia, a Organização dos Estados Americanos, a União de Nações Sul-Americanas, a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos, a União Africana, Mercado Comum do Sul, e muitas outras organizações internacionais. Apesar do grande número de falantes, a língua castelhana não aparece com destaque na escrita científica, com exceção das humanidades. 75% da produção científica em castelhano é dividida em três áreas temáticas: ciências sociais, ciências médicas e artes / humanidades. É a terceira língua mais usada na internet depois de inglês e mandarim.
A língua castelhana é o idioma da Espanha, e da maioria dos países da América Latina (exceto Brasil, Belize, Haiti, Guianas e várias ilhas caribenhas), das Filipinas, na Ásia, e da Guiné Equatorial, na África. Conta com cerca de duzentos e cinquenta milhões de falantes. Também é chamada de «castelhano», nome da comunidade linguística (Castela) que lhe deu origem nos tempos medievais. Na Espanha, também são falados o catalão, o asturiano, o aragonês e o galego (idiomas de tronco românico), e o basco, uma língua cujas origens ainda são estudadas.
Na formação do castelhano, podem-se distinguir três períodos: o medieval ou castelhano antigo (dos séculos X ao XV), o castelhano moderno (entre os séculos XVI e XVII), e o contemporâneo, que vai da fundação da Real Academia Espanhola até a nossos dias.
Apesar de ser um idioma falado em regiões tão distantes, a ortografia e as normas gramaticais asseguram a integridade da língua, daí a colaboração entre diversas Academias da Língua de Espanha e dos países americanos, no intuito de preservar esta unidade. Espanha elaborou o primeiro método unitário de ensino do idioma que é difundido por todo o mundo através do Instituto Cervantes.
O castelhano faz parte do grupo de línguas ibero-românicas, que evoluiu de vários dialetos do latim vulgar na Ibéria após o colapso do Império Romano do Ocidente, no século V. Os textos latinos mais antigos com vestígios do castelhano vêm do norte da Península Ibérica, no século IX, e o primeiro uso sistemático da língua aconteceu em Toledo, uma proeminente cidade do Reino de Castela, no século XIII. A partir de 1492, a língua castelhana foi levada para os vice-reinados do Império Espanhol, principalmente para as Américas, além de comunidades de língua espanhola residentes em outros países, com destaque para os Estados Unidos com mais de 40 milhões de falantes nativos de espanhol e territórios na África, Oceania e Filipinas.
Um estudo de 1949 do linguista ítalo-americano Mário Pei, analisando o grau de diferença do pai de uma língua (Latim, no caso das línguas românicas) comparando fonologia, flexão, sintaxe, vocabulário e entonação, indicou os seguintes percentuais (quanto maior a percentagem, maior a distância ao latim): no caso do castelhano, é uma das línguas românicas mais próximas ao latim (20% de distância), atrás apenas da Sardenha (8% de distância) e italiana (12% de distância). Cerca de 75% do vocabulário moderno castelhano é derivado do latim, através do latim, grego antigo. O vocabulário castelhano tem estado em contato com o árabe desde cedo, tendo se desenvolvido durante a era Al-Andalus na Península Ibérica. Com cerca de 8% de seu vocabulário sendo de origem árabe, esta língua constitui a segunda maior fonte de vocabulário após o próprio latim. Também foi influenciado pelo basco, ibérica, celtibérica, visigótico e pelas línguas ibero-românicas vizinhas. Além disso, absorveu o vocabulário de outras línguas, particularmente outras línguas românicas (francês, italiano, galego, português, catalão, occitano, e sardo), assim como de quíchua, náuatle e outras línguas indígenas das Américas.
O castelhano é uma das seis línguas oficiais das Nações Unidas. Também é usado como língua oficial pela União Europeia, a Organização dos Estados Americanos, a União de Nações Sul-Americanas, a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos, a União Africana, Mercado Comum do Sul, e muitas outras organizações internacionais. Apesar do grande número de falantes, a língua castelhana não aparece com destaque na escrita científica, com exceção das humanidades. 75% da produção científica em castelhano é dividida em três áreas temáticas: ciências sociais, ciências médicas e artes / humanidades. É a terceira língua mais usada na internet depois de inglês e mandarim.
A língua castelhana é o idioma da Espanha, e da maioria dos países da América Latina (exceto Brasil, Belize, Haiti, Guianas e várias ilhas caribenhas), das Filipinas, na Ásia, e da Guiné Equatorial, na África. Conta com cerca de duzentos e cinquenta milhões de falantes. Também é chamada de «castelhano», nome da comunidade linguística (Castela) que lhe deu origem nos tempos medievais. Na Espanha, também são falados o catalão, o asturiano, o aragonês e o galego (idiomas de tronco românico), e o basco, uma língua cujas origens ainda são estudadas.
Na formação do castelhano, podem-se distinguir três períodos: o medieval ou castelhano antigo (dos séculos X ao XV), o castelhano moderno (entre os séculos XVI e XVII), e o contemporâneo, que vai da fundação da Real Academia Espanhola até a nossos dias.
Apesar de ser um idioma falado em regiões tão distantes, a ortografia e as normas gramaticais asseguram a integridade da língua, daí a colaboração entre diversas Academias da Língua de Espanha e dos países americanos, no intuito de preservar esta unidade. Espanha elaborou o primeiro método unitário de ensino do idioma que é difundido por todo o mundo através do Instituto Cervantes.
País
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Guiné Equatorial
Além do Gabão e São Tomé e Príncipe, a Guiné Equatorial tem fronteiras com os Camarões e com a Nigéria. A capital do país é a cidade de Malabo, antigamente conhecida como Santa Isabel, mas está prevista a inauguração da Cidade da Paz no decorrer da década de 2020, uma cidade planejada para ser a futura capital. -
Catar
O Catar é um emirado absolutista e hereditário comandado pela Casa de Thani desde meados do. As posições mais importantes no país são ocupadas por membros ou grupos próximos da família al-Thani. Em 1995, o xeque Hamad bin Khalifa Al Thani tornou-se emir após depor seu pai, Khalifa bin Hamad al Thani, em um golpe de Estado. -
Gibraltar
O nome Gibraltar tem origem na no topónimo árabe jabal al-Tariq que significa "montanha de Tárique". A montanha, um promontório militarmente estratégico na entrada do mar Mediterrâneo, guarnece o estreito oceânico que separa a África do continente europeu. O nome é uma homenagem ao general berbere Tárique que em 711 aí desembarcou, iniciando a conquista do Reino Visigótico. -
Aruba
O território, juntamente com os Países Baixos (Holanda), Curaçau e São Martinho, forma o Reino dos Países Baixos; Aruba não tem subdivisões administrativas, mas para fins do censo é dividida em oito regiões. -
Belize
Com de área e uma população de (est. 2020), o Belize possui a mais baixa densidade populacional da América Central. A taxa de crescimento populacional situa-se nos 3,15% (est. 2012) e é uma das mais altas da região, bem como uma das mais altas de todo o hemisfério ocidental. A abundância de espécies de fauna e flora e a sua diversidade de ecossistemas fazem do Belize um dos locais-chave do Corredor Biológico Mesoamericano. -
Costa Rica
A Costa Rica era pouco habitada por povos indígenas antes de passar a fazer parte do Império Espanhol no século XVI. Permaneceu como uma colônia periférica do império até a independência, como parte do curto Primeiro Império Mexicano, seguido pela entrada nas Províncias Unidas da América Central, da qual declarou formalmente a independência em 1847. Desde então, a Costa Rica permaneceu entre as nações mais estáveis, prósperas e progressistas da América Latina. Após a breve Guerra Civil Costarriquenha, o país aboliu permanentemente seu exército em 1949, tornando-se um dos poucos países soberanos sem forças armadas permanentes. -
Cuba
O território que hoje é Cuba foi habitado pelos povos ciboneis taínos desde o quarto milênio a.C. até à colonização espanhola no século XV. A partir do século XV, foi uma colónia de Espanha até à Guerra Hispano-americana de 1898, quando Cuba foi ocupada pelos Estados Unidos e ganhou a independência nominal como protectorado de facto dos Estados Unidos em 1902. Sendo uma república frágil, em 1940 Cuba tentou fortalecer o seu sistema democrático, mas a radicalização política crescente e os conflitos sociais culminaram num golpe e subsequente ditadura apoiada pelos Estados Unidos de Fulgencio Batista em 1952. A corrupção aberta e a opressão sob o governo de Batista levaram à sua destituição a Janeiro de 1959 pelo Movimento 26 de Julho, que depois estabeleceu uma ditadura do proletariado sob a liderança do Partido Comunista de Cuba, sendo Fidel Castro um dos seus fundadores, eleito primeiro secretário do comité central desde 1965 até 2011. A Assembleia Nacional do Poder Popular é o parlamento legislativo da República de Cuba e o órgão supremo do poder do Estado e seu atual presidente é Esteban Lazo Hernández. O atual presidente da República de Cuba é Miguel Díaz-Canel, que também é o atual primeiro secretário do PCC. O país foi um ponto de discórdia durante a Guerra Fria entre a União Soviética e os Estados Unidos, e uma guerra nuclear quase eclodiu durante a Crise dos Mísseis de Cuba de 1962. Cuba é um dos atuais Estados socialistas marxistas-leninistas existentes. -
El Salvador
O território de El Salvador compreende o que antes era a província de Sonsonate, o qual juntou-se ao município de San Salvador, formando a maior parte do território atual do país. Ambas as províncias ganharam a independência da Espanha, em 1821, pela Capitania-geral da Guatemala, e em 1824 se fundiram para formar o "Estado de El Salvador", como parte dos Estados Unidos da América Central. Em tempos pré-colombianos, houve um importante núcleo indígena conhecido como o Senhorio de Cuzcatlán, que significa "Lugar de joias ou colares", na língua nahuatl. -
Honduras
O país abrigou várias culturas indígenas importantes, mais notavelmente os Maias. Cristóvão Colombo foi o primeiro europeu a visitar as Islas de la Bahía, na costa do país, desembarcando perto da atual cidade de Trujillo. Grande parte do país foi conquistado e colonizado pela Espanha no século XVI, que introduziu seu idioma, agora predominante, e muitos de seus costumes. Foi organizada como uma província do Reino de Guatemala e teve três capitais: Trujillo, Comayagua e, a partir de 1880, Tegucigalpa, que permanece até hoje. Tornou-se independente em 15 de setembro de 1821 e foi uma república desde o fim do domínio espanhol. -
Nicarágua
O Império Espanhol conquistou a região no século XVI. A Nicarágua alcançou sua independência da Espanha em 1821. Desde a sua independência, o país passou por períodos de instabilidade política, ditadura e crises que levaram à Revolução Sandinista de 1960 e 1970. A Nicarágua é uma república democrática representativa e tem experimentado um crescimento econômico e estabilidade política nos últimos anos. Desde 2007, Daniel Ortega tem sido o presidente. -
Panamá
A população do país é formada por uma maioria de mestiços de índios e europeus. O setor econômico mais importante é o de serviços, que abrange as atividades financeiras e as rendas obtidas com a zona de livre-comércio de Colón, a exploração do canal e o registro de navios mercantes. -
República Dominicana
Os povos taínos habitam o que é hoje a República Dominicana desde o século VI. Cristóvão Colombo desembarcou na ilha em 1492 e formou no local o primeiro assentamento europeu permanente na América, a cidade São Domingos, a capital do país e a primeira capital do Império Espanhol no Novo Mundo. Depois de três séculos de domínio espanhol, com interferências de franceses e haitianos, o país tornou-se independente em 1821. O governante José Núñez de Cáceres pretendia que o país fosse parte da nação da Grã-Colômbia, mas ele foi rapidamente removido pelo Haiti do governo e por revoltas de escravos "dominicanos". Após a vitória na Guerra de Independência Dominicana em 1844, os dominicanos experimentaram um conflito interno ao longo dos próximos 72 anos e também um breve retorno ao domínio espanhol. A ocupação pelos Estados Unidos entre 1916-1924 e um período de 6 anos calmo e próspero subsequente sob o governo Horacio Vásquez Lajara, foram seguidos pela ditadura de Rafael Leónidas Trujillo Molina, que durou até 1961. A guerra civil de 1965, a última, foi encerrada no país por uma intervenção liderada pelos Estados Unidos e foi seguida pelo governo autoritário de Joaquín Balaguer (1966-1978). Desde então, a República Dominicana se moveu em direção à democracia representativa e tem sido liderada por Leonel Fernández pela maior parte do tempo desde 1996. Danilo Medina, o atual presidente da República Dominicana, sucedeu Fernández em 1998, ganhando 51% do votos do eleitorado sobre seu oponente, o ex-presidente Hipólito Mejía. -
Trindade e Tobago
O país tem uma área de e consiste nas ilhas de Trindade (ou Trinidad), Tobago e numerosos ilhéus. A ilha da Trindade é a maior e mais povoada, representando 94% da área do total e 96% do total de habitantes. -
Bolívia
Antes da colonização europeia, a região andina boliviana fazia parte do império Inca — o maior império da era pré-colombiana. O Império Espanhol invadiu e conquistou essa região no século XVI. Durante a maior parte do período colonial espanhol, este território era chamado Alto Peru ou Charcas e encontrava-se sob a administração do Vice-Reino do Peru, que abrangia a maioria das colônias espanholas sul-americanas. Após declarar independência em 1809, dezesseis anos de guerras se seguiram antes do estabelecimento da república, instituída por Simón Bolívar, em 6 de agosto de 1825. Desde então, o país tem passado por períodos de instabilidade política, ditaduras e problemas econômicos. -
Paraguai
O Paraguai está localizado no centro-sul da América do Sul. A topografia da área do leste do país é extensamente plana. O principal produto de exportação cultivado nessa região é a soja. No oeste, a principal atividade econômica do cerrado do Grande Chaco é a pecuária. O rio Paraguai divide o país entre o norte e o sul. O próprio rio é a mais importante rota comercial de transporte num país que não tem saída para o mar. São parte integrante da população do Paraguai uma grande quantidade de brasileiros, os brasiguaios. Os brasiguaios abrangem uma área muito grande próximo à fronteira com o Brasil. Essa área ocupada pelos brasiguaios é uma fonte de preocupação para os demais habitantes da região. -
Peru
O território peruano abrigou a civilização de Caral, uma das mais antigas do mundo, bem como o Império Inca, considerado o maior Estado da América pré-colombiana. O seu território foi elevado a vice-reinado pelo Império Espanhol, no. Sua independência foi formalmente proclamada em 1821 e foi definida pela derrota do Exército Espanhol na Batalha de Ayacucho três anos depois. Nos primeiros anos como país independente, o Peru passou por períodos de alternância entre turbulência política e crise fiscal e estabilidade e crescimento econômico. O país esteve em recessão e esteve sob o caudilhismo militar durante o auge e declínio da "Era del guano", que terminou pouco antes da Guerra do Pacífico. No pós-guerra, estabeleceu-se uma política oligárquica que prevaleceu até o final do governo de Augusto B. Leguía. -
Uruguai
A Colônia do Sacramento, o mais antigo assentamento europeu no Uruguai, foi fundada pelos portugueses em janeiro de 1680. Em 1777, com o Tratado de Santo Ildefonso, a colônia tornou-se uma possessão espanhola. A cidade de Montevidéu foi fundada pelos espanhóis no como uma fortaleza militar. O Uruguai conquistou sua independência do Império do Brasil entre 1810 e 1828, após guerras que envolveram Espanha, Portugal, Argentina, além do próprio Brasil. Atualmente, o país é uma democracia constitucional, onde o presidente cumpre o papel de chefe de Estado e chefe de governo. Segundo a Transparência Internacional, o Uruguai é classificado como o país menos corrupto da América Latina (seguido pelo Chile em segundo).