Língua jeje
A língua jeje, daomeano, evé, eué ou euê (endônimo: Eʋegbe) é uma das línguas cuás falada por cerca de 5,5 milhões de pessoas (das quais 500 mil falam como segunda língua), principalmente em Gana, Togo e em Benim. Tanto a língua, quanto os escravos que a falavam, são tradicionalmente conhecidos no Brasil sob os nomes de Jeje, Gegê, ou ainda Jeje-Nagô. O jeje é parte de um grupo de línguas relacionadas comumente chamado bê, estendendo-se da Gana oriental à Nigéria ocidental. Outras línguas bês incluem fom e aja. Como outras línguas bês, jeje é uma língua tonal.
O africanista alemão Diedrich Hermann Westermann publicou muitos dicionários e gramáticas de jeje e várias outras línguas bês. Outros linguistas que trabalharam na jeje incluem Gilbert Ansre (tom, sintaxe), Hounkpati B. Capo (fonologia, fonética), Herbert Stahlke (morfologia, tom), Roberto Pazzi (antropologia, lexicografia), Felix K. Ameka (semântica, linguística cognitiva), Alan Stewart Duthie (semântica, fonética) e Chris Collins (sintaxe).
É uma língua derivada do extinto tado falado durante o século XIV no reino de Aja que ficava no Sul dos atuais Togo e Benim. É considerada a origem do grupo linguístico cuá. O jeje é uma língua do grupo Níger-Congo.
Uma teoria é que o nome evé foi dado a grupos que se formaram a partir da união das comunidades Aja e da população local na costa atlântica dos territórios atuais da Nigéria, Benim e Togo. Após fugir do regime tirânico de Notsié no século XVII, foi-lhes dado o etnônimo ehoué, que, na área, designava o território ou vizinhança da classe baixa daquele reino.
Da transcrição dos etnônimos africanos em línguas estrangeiras resultaram diferentes grafias, dependendo se a tradução veio ou não de outros idiomas europeus, tais como inglês, francês, alemão, italiano, etc. Assim, os missionários da Norddeutsche Mission Gesellschaft (Sociedade Missionária do Norte da Alemanha) de Bremen, que foram trabalhar em Gana em 1847, grafaram jeje (com base na fonética alemã) primeiro ewhe, depois ephe e finalmente ewe (como sugerido pelo religioso Henry Kwakume). Os falantes de inglês pronunciaram o w como em war 'guerra', enquanto a leve aspiração entre o v e o e sugeriria a ortografia francesa evhé. Em inglês, geralmente é escrito como ewe o nome da língua.
O africanista alemão Diedrich Hermann Westermann publicou muitos dicionários e gramáticas de jeje e várias outras línguas bês. Outros linguistas que trabalharam na jeje incluem Gilbert Ansre (tom, sintaxe), Hounkpati B. Capo (fonologia, fonética), Herbert Stahlke (morfologia, tom), Roberto Pazzi (antropologia, lexicografia), Felix K. Ameka (semântica, linguística cognitiva), Alan Stewart Duthie (semântica, fonética) e Chris Collins (sintaxe).
É uma língua derivada do extinto tado falado durante o século XIV no reino de Aja que ficava no Sul dos atuais Togo e Benim. É considerada a origem do grupo linguístico cuá. O jeje é uma língua do grupo Níger-Congo.
Uma teoria é que o nome evé foi dado a grupos que se formaram a partir da união das comunidades Aja e da população local na costa atlântica dos territórios atuais da Nigéria, Benim e Togo. Após fugir do regime tirânico de Notsié no século XVII, foi-lhes dado o etnônimo ehoué, que, na área, designava o território ou vizinhança da classe baixa daquele reino.
Da transcrição dos etnônimos africanos em línguas estrangeiras resultaram diferentes grafias, dependendo se a tradução veio ou não de outros idiomas europeus, tais como inglês, francês, alemão, italiano, etc. Assim, os missionários da Norddeutsche Mission Gesellschaft (Sociedade Missionária do Norte da Alemanha) de Bremen, que foram trabalhar em Gana em 1847, grafaram jeje (com base na fonética alemã) primeiro ewhe, depois ephe e finalmente ewe (como sugerido pelo religioso Henry Kwakume). Os falantes de inglês pronunciaram o w como em war 'guerra', enquanto a leve aspiração entre o v e o e sugeriria a ortografia francesa evhé. Em inglês, geralmente é escrito como ewe o nome da língua.
País
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Gana
O Gana foi habitado em tempos pré-coloniais por antigos reinos dos acãs como o Reino Bono e o Império Axante. Antes do contato com os europeus, o comércio entre os acãs e vários estados africanos floresceu devido à riqueza do ouro acã. O comércio com os países europeus começou após o contato com o Império Português nos séculos XV e XVII. Os ingleses estabeleceram a Costa do Ouro como colônia em 1874. -
Togo
Do século XI ao XVI, várias tribos entraram na região vindas de todas as direções. Do século XVI ao século XVIII, a região costeira foi um importante centro comercial para os europeus para procurar escravos, com Togo e a região circundante passando a ser chamada pelo nome "Costa dos Escravos". Em 1884, a Alemanha declarou a região que inclui o atual Togo como um protetorado chamado Togolândia. Após a Primeira Guerra Mundial, o domínio sobre o Togo foi transferido para a França. Togo alcançou sua independência da França em 1960. Em 1967, Gnassingbé Eyadéma liderou um bem-sucedido golpe militar, tornando-se presidente de um estado declaradamente anticomunista e de partido único. Eventualmente, em 1993, Eyadéma enfrentou eleições multipartidárias, que foram marcadas por irregularidades, e conquistou a presidência por três vezes. No momento da sua morte, Eyadéma era o líder mais antigo na história da África moderna, tendo sido presidente por 38 anos. Em 2005, seu filho, Faure Gnassingbé, foi eleito presidente.